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DESPEDIDA
Mais uma vez, me preparo para a despedida.
Contemplo a paisagem fria e ensolarada, e ao astro rei... a se despedir. Observo a neve que ali está... Em breve, também fará sua despedida.
Nessa despedida, ela deixará sua cor, sua forma, sua pureza, para (es)correr por entre grãos de terra ao encontro de outros (des)iguais. Ganhará nova forma, cor, calor...
A neve, enquanto água, arrasta consigo partes de outrem, pois uma vez tocada, sempre ligada, sempre marcada.
Assim são as despedidas: deixamos algo, a caminho de algo. E nessa trajetória, transmutamos em nós mesmos. Transmutação que mantém a essência do que somos, apesar dos adires da (con)vivência.
A neve sempre será neve, mesmo sendo água.
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